O homem se passava por motorista de transporte clandestino de passageiros para atrair as vítimas. Em um dos casos, ele abusou de uma mulher em uma passagem subterrânea de pedestres da Asa Norte
Um homem, 54 anos, foi preso em Planaltina acusado de estuprar, ao menos, quatro mulheres no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), os casos ocorreram entre 2013 e 2021. Em 1990, o homem havia sido condenado pelo mesmo crime. A corporação o define como “estuprador em série”.
Policiais civis da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra o criminoso nesta quarta-feira (12/5). As investigações começaram após a equipe tomar conhecimento de uma tentativa de estupro contra uma mulher em janeiro deste ano. Diligências constataram que o modo de agir e as características físicas do homem eram compatíveis com outras ocorrências do mesmo tipo, entre elas, um estupro no final de 2019, em Planaltina.
Nesse caso, os peritos constataram, por meio do Banco de Perfis Genéticos, que o material genético do homem encontrado na vítima era o mesmo material genético encontrado em uma vítima de estupro com roubo ocorrido em 2013, na Asa Norte. Os exames também mostraram que havia material genético em outra mulher, em 2016. Diante das informações e da coleta do material biológico, a polícia determinou o homem como o responsável pelos estupros ocorridos em 2013, 2016, 2019. A PCDF divulgou a foto do homem para ajudar na identificação de outras vítimas.
Como agia
À exceção do estupro ocorrido na Asa Norte em 2013, nos demais o homem se passava por motorista de transporte clandestino de passageiros, conhecido por transporte pirata, para atrair as vítimas. Em um dos casos, ele abusou de uma mulher em uma passagem subterrânea de pedestres da Asa Norte. Outros estupros foram cometidos na área erma próximo ao Morro da Capelinha; na área erma na estrada do Núcleo Rural Monjolo; na área erma aos fundos do DER de Planaltina; e nas proximidades do Parque Sucupira. o homem atacava sempre entre 20h40 e 21h.
Em 1990, ele chegou a ser condenado pelo mesmo crime. Após cumprir pena, ganhou a liberdade em 2002.
A polícia divulgou a foto do homem para tentar identificar mais víitmas – (crédito: PCDF)