O prefeito Léo Cunha (PL), do município de Estreito, na região Sul do Maranhão, está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual acerca de possíveis irregularidades contidas em uma licitação, no valor de de R$ 2.993.893,95, realizada para execução de serviços de pavimentação asfáltica.
Um procedimento administrativo com este objetivo foi instaurado, esta semana, pelo promotor de Justiça Francisco Antônio Oliveira Milhomem, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Estreito de defesa da Probidade Administrativa.
A apuração contra o gestor, que é pré-candidato a reeleição, teve início ainda no ano passado e o seu prazo de duração foi prolongado a pedido do representante do Parquet.
“A denúncia versa sobre suposta fraude em procedimento licitatório 128/22, do Município de Estreito para pavimentação asfáltica, no valor total de R$ 2.993.893,95 (dois milhões, novecentos e noventa e três mil, oitocentos e noventa e três reais e noventa e cinco centavos). Há necessidade de realização de diligências adicionais tendentes a concluir a investigação, eis que ainda não se vislumbra nos autos os elementos necessários para adoção das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis ao caso”, disse o promotor.
Em 2023, Léo Cunha tornou-se alvo de uma investigação criminal patrocinada pelo próprio MP, através da Assessoria de Investigação dos Ilícitos Praticados por Agentes Políticos Detentores de Foro Ratione Muneris.
O objetivo é clarear diversos fatos ocorridos na Ilha Cabral, durante apresentação da cantora alagoana Manu Bahtidão, que recebeu da gestão do liberal R$ 190 mil, com dispensa de licitação, para realizar um show.