O TikTok foi acusado recentemente de censurar palavras que estavam sendo usadas em campanhas contra o racismo , como o “Vida negras importam” (ou Black Lives Matter , em inglês), que apoia e defende a voz de pessoas pretas dentro da sociedade.
Quem percebeu o banimento de palavras foi um usuário da plataforma, que ao tentar adicionar à sua biografia algumas frases em apoio à causa teve o conteúdo identificado como “conteúdo impróprio.”
Segundo informações do tabloide Mit Technology Review, Ziggi Tyler, que faz parte do TikTok’s Creator Marketplace, ou seja, é um criador de conteúdo , publicou um vídeo na própria plataforma do TikTok sinalizando não apenas a censura de frases como “A vida dos negros é importante”, “apoiando os negros”, “apoiando as vozes negras” e “apoiando o sucesso dos negros”, mas acrescentando que, quando ele adicionava as mesmas frases em uma versão de apoio aos brancos, a rede social entendia como “aceitável”.
No vídeo, Tyler vai escrevendo as frases e mostrando as notificações da rede social a determinadas frases. Ele destaca que ao escrever “Eu sou um neo nazi” a plataforma reage de forma natural, enquanto quando digita “Eu sou um homem negro”, a rede emite um alerta.
A denúncia do criador foi visualizada por mais de 1 milhão de pessoas e viralizou, causando revolta em grande parte dos usuários. Em entrevista ao Insider, um porta-voz do TikTok se desculpou pelo erro, que considerou “significativo”, e explicou que o que Tyler estava vendo era o resultado de um filtro automático definido para bloquear palavras associadas a incitação ao ódio.