A Igreja afirma que os golpistas, em uso de documentos falsos, cobram o valor milionário por uma suposta compra de duas fazendas no interior do Piauí, em 2014.
No município de Gilbués, no Piauí, a Justiça recebeu um processo que cobra uma suposta dívida de R$ 194 milhões da Igreja Deus é Amor. A instituição alega tenha sido alvo de golpistas, de acordo com informações do colunista Rogério Gentile, do UOL.
A Igreja afirma que os golpistas, em uso de documentos falsos, cobram o valor milionário por uma suposta compra de duas fazendas no interior do Piauí, em 2014. As propriedades rurais têm 12 mil e 9.800 hectares, respectivamente.
Segundo a Deus é Amor, os contratos não são verdadeiros. “A Igreja Pentecostal Deus é Amor nunca, jamais, em tempo algum, firmou o instrumento contratual executado, tampouco recebeu a posse de qualquer fazenda”, afirmou a instituição.
A Justiça pediu o bloqueio da quantia nas contas bancárias da igreja e determinou a penhora de 10% dos valores bloqueados. De acordo com o UOL, o autor do processo solicitou a extinção da cobrança alegando “questões de foro íntimo”. Isso ocorreu depois que a polícia e a Justiça foram acionadas pelos advogados da igreja.
Ainda não se sabe se a pessoa que assinou o processo tem envolvimento no caso ou se os golpistas usaram seu nome com documentos falsos. A Justiça de Gilbués pediu ao Ministério Público que investigue o caso. Nenhum valor chegou a ser sacado.