Unidade de Saúde conta com 60 leitos, sendo 20 de unidade de terapia intensiva (UTI) e 40 de enfermaria

O Hospital de Campanha de Ceilândia foi inaugurado nesta quinta-feira (21) pelo governador Ibaneis Rocha e o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, acompanhados de outras autoridades. A unidade foi inaugurada já em plena atividade, com 19 pacientes de Covid-19 internados na enfermaria, profissionais de saúde atuando e equipamentos devidamente instalados.
“Estamos inaugurando este hospital em pleno funcionamento. Com pacientes sendo atendidos por uma equipe multidisciplinar de servidores temporários e com todos os equipamentos que era do Hospital de Campanha Mané Garrincha. Nosso compromisso do governo com a população é melhorar a saúde”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.
O Hospital de Campanha de Ceilândia tem uma área aproximada de 22.900 metros quadrados. A unidade tem 60 leitos, dos quais 40 são de enfermaria e 20 com suporte ventilatório (Unidade de Terapia Intensiva). Esses leitos serão regulados: 50% panorama 1 e 50% panorama 3. O hospital fica na QNN 27, ao lado da Upa de Ceilândia.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destacou que o hospital “vai atender pacientes com Covid-19 e, por isso, faço um apelo para que todos continuem usando máscaras, álcool em gel e evitando aglomerações, para que caiam os números de casos de contaminação”. Okumoto anunciou que Hospital de Campanha de Ceilândia contará com 280 servidores temporários e terá equipes multidisciplinares para atender os pacientes acometidos pela Covid-19.
Atuarão na unidade hospitalar 20 médicos, 41 enfermeiros, 160 técnicos de enfermagem, além de nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, farmacêutico, farmacêutico bioquímico e técnico administrativo. “São profissionais essenciais para a recuperação do paciente que teve Covid-19”, explica o secretário.
A obra foi entregue em 27 de novembro do ano passado. O atraso na entrega ocorreu porque a empresa teve dificuldades na compra de materiais de construção por causa da pandemia. O total investido na construção foi de R$ 10,4 milhões. O objetivo do GDF é transformar o Hospital de Campanha de Ceilândia em um hospital materno infantil após o término da pandemia.
Diminuição de fluxo
Segundo a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio, com a inauguração do Hospital de Campanha, a expectativa é que diminua o fluxo de atendimento a pacientes com Covid-19 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
“A princípio faremos o atendimento inicial aos pacientes com Covid-19 e em casos que necessitem internação vamos transferir para o Hospital de Campanha. Queremos diminuir o fluxo de pacientes com Covid e aumentar os atendimentos na Pediatria, Clínica Médica, cirurgia Geral e Ortopedia”, informa a superintendente.

Os leitos do Hospital de Campanha de Ceilândia dividem-se entre os de enfermaria e os de suporte respiratório. Os de enfermaria são destinados à internação de pacientes estáveis, não críticos, que não necessitam de cuidados intensivos. Já leitos com suporte ventilatório são os de UTI, possuem ainda outros equipamentos de monitoramento do quadro clínico do paciente.
Atualmente, a Secretaria de Saúde administra 273 leitos com suporte de ventilação mecânica, e o Hospital de Campanha de Ceilândia terá mais 20 leitos com a mesma capacidade. No auge da pandemia, o DF alcançou 761 leitos com suporte ventilatório mobilizados, entre próprios e contratados. Para uso, foram disponibilizados 715, contemplando 188 unidades de cuidados intermediários (UCIs) e 527 unidades de terapia intensiva (UTIs).
Via: Saúde DF