Porém, a gestão municipal passou o ano todo tirando as Progressões e Promoções dos educadores sob a alegação de que a lei complementar n° 173/2020 não permitia, o que segundo eles não é verdade e, pra piorar, em dezembro de 2020 o prefeito sancionou uma lei criando 4 Secretarias Municipais e a mesma lei complementar proíbe criar cargos, empregos ou funções.Em Lagoa do Mato, a categoria de professores da rede municipal de ensino está revoltada com o atual prefeito do município. Segundo os educadores, houve uma assembleia extraordinária na Câmara de Vereadores e estiveram presentes mais de 30 professores e houve a apresentação de um projeto de lei enviado pelo poder executivo e, após mais de 4 horas de diálogo, explanações e argumentações, fez-se a ressalva de que ficaria aprovado o rateio das sobras dos 70% do FUNDEB, que o mesmo deverá ser pago até o dia 31/12/2021 de acordo com a carga horária de 20h e 25h.
Segundo os professores, o governo municipal prega que não há sobras dos 70% do FUNDEB e que se houver é uma pequena quantia. “Estamos solicitando demonstrativos de como esse dinheiro foi usado porque o município tirou nossos direitos e ainda recebeu a complementação da União. Então, essa narrativa de que não há sobras é bem estranha” disse um educador ao BLOG DO DE SÁ.
Com relação aos 70% do FUNDEB, um dos principais questionamentos professores é sobre o ano de 2020. “No ano passado Lagoa do Mato recebeu em torno de nove milhões de reais e conseguiu cobrir as despesas e em 2021 a gestão recebeu em torno de onze milhões de reais e manteve as aulas o ano todo a distância, removeu professores pra zona rural sob a alegação de que a lei complementar proibia contratos, tiraram nossas Progressões e Promoções, então, como explicar essa narrativa de que não há sobras e que se houver é uma pequena quantia?” complementou outro educador em conversa ao BLOG DO DE SÁ pelo telefone.
Via BLOG DO DE SÁ